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Mostrando postagens de dezembro, 2025

E Alisson é o primeiro Padre de Águas de São Pedro

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E  Alisson é o primeiro Padre de Águas de São Pedro.                                                  - Celso Gagliardo -        Ele chegou a Águas de São Pedro ainda menino, com apenas 8 anos. Veio do Paraná, de São Jerônimo da Serra — cidade pequena, de alma simples, entre cachoeiras, trilhas e a força discreta da agricultura. Trouxe na mala o sotaque do interior e, no coração, um horizonte que nem ele imaginava alcançar. A adaptação foi rápida na estância hidromineral que o acolheu. Alisson Henrique Domingos completou o ensino fundamental na EMEF Maria Luiza Fornasier Franzin e o ensino médio na ETEC de São Pedro, de onde saiu Técnico em Administração. A infância seguiu seu curso natural, entre brincadeiras e cadernos. Mas logo veio o trabalho, que o amadureceu cedo. Muitos moradores e turistas o conheceram no Quiosque do Coco, onde, do...

Salto alto no futebol. Tia Leila dá lições de Liderança

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                   Salto alto no futebol: Tia Leila dá lições de Liderança                                                                    – Celso Gagliardo – Amigos adoram me cutucar com temas para transformar em crônica. E eu gosto — provocações assim fertilizam a escrita. Desta vez, o amigo Alexandre Scaramuzzi veio com um pedido direto: falar sobre liderança. Simples, não fosse o complemento: liderança ao estilo Leila Pereira . Para um corinthiano convicto, seria quase heresia. Mas não: bons exemplos atravessam fronteiras e camisas. Acompanho Leila há anos. A empresa do marido, a Crefisa — que ela ajudou a expandir com pulso firme e visão rara — já apoiava o Palmeiras. Depois, ela mesma se lançou à presidência do clube, levando consigo aquele misto de ousadia...

O policial que combatia as drogas não chegou à ultima operação

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O policial que combatia as drogas não chegou à última operação                    — Celso Gagliardo — O Brasil vive a epidemia das drogas — um mal que atravessa fronteiras, invade cidades e fere famílias. Basta andar pelas ruas com olhos atentos para perceber: inquietação em rostos jovens, vidas deslocadas do rumo, presenças que evitam nosso olhar. É um sinal silencioso de que algo não vai bem. Nesse ciclo nada virtuoso, acumulam-se malefícios, mazelas, histórias interrompidas. O tráfico alimenta o crime organizado, entrega ilusões embaladas em pó e fumaça, promete bem-estar fugaz e deixa rastros de destruição — física, emocional, familiar. Uma corrente de negatividades que se espalha como formigueiro em terra seca. A polícia, incansável, tenta frear essa maré. Inteligência, apreensões, prisões. Um trabalho necessário, duro, quase sempre sem a recompensa da mudança imediata. É como enxugar gelo, mas é preciso tentar — todos os dias. Foi...