O barulho perturbador das motos
O barulho das motos
- Celso Gagliardo –
Outro dia fiz comentários criticando o excesso de apitos de trem e barulho de motos nas noites em Americana. Amigo aproveitou para me chamar de velho. Acho até que ele, o Paulo, tem razão. Mas reitero inconformismo especialmente pelo irritante barulho de motos modificadas, com escapamento “esportivo”.
Quando um indivíduo passa pilotando uma moto emitindo ruído avassalador fico a imaginar o que o leva a agir assim: Aparecer, ser notado? Mostrar força e vigor? Intimidar as pessoas, provocar? Ou, talvez normalmente anda em alta velocidade? Ou, na verdade: “são vazias tentativas de se mostrar, se exibir”? Perigosa e temerária condução no trânsito, costurando entre veículos pesados, em alta velocidade, som ensurdecedor ecoando, seja dia ou noite, em zona central da moto, entre quarteirões residenciais, atingindo crianças, idosos, como no meio do leito de enfermidades cada vez mais necessitários, etc., mas é preciso obedecer normas, pois o som alto, da ordem de 85 decibéis para mais, prejudica a audição, gera perdas irrecuperáveis, e irrita, estressa.
Recentemente a mídia noticiou que a Polícia Militar fez fiscalização em importante via, flagrou alteração das motos, atuando e guinchando oito veículos. Muito bom, e esperamos que continue não apenas em Americana, mas nas cidades do entorno. Santa Bárbara tem, por sua parte, já há anos, placas nas entradas da cidade, o que é louvável.
A ação de controle por policiais equipados com decibelímetro irá afastar transgressores teimosos e impedir que pessoas sejam afetadas físicas e emocionalmente, além do meio ambiente, pela fumaça das motocicletas.
Um desrespeito que precisa ser coibido com determinação. Não pode haver clemência, dado que os motociclistas sabem muito bem que são proibidas alterações nas características originais dos veículos.


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