O adeus ao Vadô, das Jardineiras
>>> VADÔ - Ele era uma “quase unanimidade” em Santa Bárbara d´Oeste. Amigo de todos, disposto, leve sorriso constante na face. Vadô, o carnavalesco dos ônibus, deixou saudades. Crônica de adeus!
O adeus ao Vadô, das Jardineiras
- Celso
Gagliardo -
Ele era um daqueles personagens da cidade que adotou e a viveu intensamente, constituindo família e granjeando muitas amizades com sua simpatia e sorriso leve.
Salvador de
Oliveira, mais conhecido como Vadô, foi mecânico, motorista de ônibus, perito
de trânsito junto às Auto-Escolas e proprietário da primeira empresa de transportes
coletivos da cidade. Foram marcantes aqueles anos em que sua “Jardineira” fazia
o vai-e-vem pela bucólica estradinha de terra e pedras ligando Santa Bárbara
d´Oeste, a cidade, à Usina Santa Bárbara, localidade rural muito próxima.
Por
indicação do então prefeito Dênis Andia foi agraciado com homenagem de
denominação do novo Rodoterminal Metropolitano de Santa Bárbara, a Rodoviária
Salvador (Vadô) de Oliveira, localizada às margens da SP-304, sentido
Caiubi-Tupi.
Casou-se com
dona Neide Simões de Souza, viveu na região da Vila Alves, e da união vieram
cinco filhos, sete netos e cinco bisnetos. Atuou em filantropia como membro do
Lions Clube Centro, Guarda Mirim, Clube Barbarense e Rede Feminina de Combate
ao Câncer.
Dançarino
animado, não perdia um carnaval, tendo sido premiado várias vezes nos clubes da
cidade, sempre à caráter e ao lado de sua fiel escudeira, a esposa Neide. Por
isso mesmo, seu funeral foi diferente, no dia 3 de outubro de 2024, com uma
representação de seu bloco carnavalesco de rua, o “Apareceu a Margarida”.
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