Prefeito (Chico), Vice (Odir), e as relações humanas
Prefeito (Chico), Vice (Odir),
e as relações humanas
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Celso Gagliardo
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As relações interpessoais são
complexas, variam de humor conforme momentos, cultura, interesses. Se praticada
a máxima cristã de “amar o próximo como a si, mesmo” resolveríamos uma série de
conflitos instalados no coração das pessoas e no seio de famílias, às vezes por
questões menores, bobagens que nos deixam sem entender razões de afastamentos, escaramuças,
muros e não pontes.
O ser humano é frágil e limitado
embora muitos se julguem em posição superior. A vaidade, o orgulho, a
comparação do incomparável, o ímpeto de impor pensamentos e a competitividade
desmedida fazem-nos seres sofridos, de pouca empatia. Cada um no seu grau de altivez.
Há uma intrigante declaração atribuída
ao padre Fábio de Melo que escancara a verdade oculta em certas relações de
amizade: “Costumamos dizer que
amigos de verdade são os que estão ao seu lado em momentos difíceis. Mas não. Amigos verdadeiros são os
que suportam a tua felicidade. Porque em
um momento difícil qualquer um se aproxima de você. Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade”.
Boa
dose de energia e recursos são despendidos na gestão das organizações pelo
desvario nas relações humanas. Na vida pública, então, onde se busca
popularidade e prestígio, traições e inimizades vão e voltam como as nuvens no
céu.
Em Americana, SP, na contramão disso tudo temos notado há vários anos uma plena sintonia e conexão entre Prefeito e Vice. Não sabemos até quando isso terá continuidade, mas Chico Sardelli e Odir Demarchi estão conseguindo provar que é possível boa convivência e respeito, atitude facilitadora e que dá resultados. Dividem tarefas, aparecem juntos invariavelmente, e estão sabendo lidar com o Poder, o que não é simples.
No Poder pululam muitas influências e interesses, alguns
a curto, outros a médio e longo prazos, e por isso as pressões acontecem e põem
à prova os entendimentos. Aliás, nalguns momentos, há forças puxando exatamente
na direção contrária, pela discórdia. E no caso de Americana deve haver bons
antídotos também para isso.
Enfim, há felizmente a cruzada de
pessoas que se esforçam por transformação, melhorando para si mesmo e para os outros.
São os facilitadores da prática humanista, que ousam desafiar a utopia de construir
um mundo melhor, mais gostoso de viver e ser saboreado.
- 12 set 25 - foto Tododia
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