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Mostrando postagens de agosto, 2025

Vai, Brasil ! Vai, Brasil ?

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  Em 11 de julho de 2018 o Brasil perdia a Copa e fizemos esta crônica. Tentando manter duramente o bom humor e o entusiasmo mesmo frente a tanta notícia ruim. O cenário mudou pouco, como vimos. Brasil, capital da esperança eterna !                                                                                                               Vai, Brasil! Vai, Brasil?                - Celso Gagliardo - Por força da profissão, acostumei-me a ouvir o contraditório. Sempre gostei de ler textos de opinião — elogios e críticas dirigidos ao mesmo assunto, refletindo a grandeza da percepção humana e permitindo a nós, eternos aprendizes, mudar ou ajustar pensamentos. Com a int...

Eu vim pelo desafio

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  Quando Neymar deixou a temporada futebolística de sucesso no Barcelona, trocando-o pelo PSG "para um novo desafio" fizemos esta crônica para O liberal.                                                                                   Vim pelo desafio                     - Celso Gagliardo - Desafio: instigar, incitar, excitar, estimular, provocar. A palavra desafio ganhou manchetes com a transação multimilionária envolvendo Neymar Jr., do Barcelona para o PSG, da França. Mas por que o atleta quis deixar o consagrado clube Barcelona — integrado, aceito e vitorioso — num país onde os brasileiros se dão tão bem? Na apresentação, Neymar veio com a palavra mágica: “desafio”. Em suas palavras: “Sou movido por desafios e, por isso,...

Fast food e a sujeira na cidade

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  >>>>  Já foi pior, mas ainda convivemos com o inservível sendo descartado pela população consumidora fora do lixo, nas ruas, nos terrenos vagos. Uma vergonha. O texto abaixo saiu no Liberal como advertência a uma situação que nos defrontava perto de casa. Agora melhorou. Mas falta muita educação ambiental entre nós.                                                                                                             Descartáveis da comida rápida e o lixo que fica                   -  Celso Gagliardo -  Uma pessoa daqui, ao deixar cair em praça pública na Alemanha um simples papel de bala, foi advertida por um cidadão indignado. Sabem...

Americana, a "filha" de Santa Bárbara que cresceu forte

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  AMERICANA, 150 !  A filha de Santa Bárbara que cresceu forte                           - Celso Gagliardo - Nasci em Santa Bárbara, convivi ali com intensidade comunitária ao longo de 29 anos, e no período pós matrimônio fui alçado à vida americanense. Uma cidade média bem definida, com vocação para o trabalho e empreendedorismo, onde pulsa progresso puxado pelo segmento têxtil, inicialmente, favorecida pela linha tronco ferroviária e por outro vetor de crescimento, a Via Anhanguera.  Sempre trabalhei fora, viajando. E costumeiramente ouvia elogios das pessoas quando me referia a morar em Americana. Uma cidade destacada pelo seu traçado urbano, pela infraestrutura privilegiada, e com atrações várias como a represa de Salto Grande, Parque Ecológico, Jardim Botânico e a Basílica Santo Antonio de Pádua, de extraordinária beleza. Cresci ouvindo barbarenses comentando a diferença entre as duas cidades e com cer...

Domingo, às 6 da manhã

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                                    Domingo, 6 da manhã Por Celso Gagliardo Antoine de Saint-Exupéry escreveu que “o essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração”. O leitor mais atento já saiu no domingo pela cidade, a pé ou de carro, logo pelas seis da manhãzinha? Notou a diferença nos nossos menores ecossistemas? A calmaria reina. O som é de pássaros, pardais, bem-te-vis que dão o tom do alvorecer. O ar parece outro: leve, quase tímido, às vezes trazendo uma brisa fresca que sussurra vida. Respira-se melhor. Dá vontade de parar um instante, meditar... orar. O céu se revela em tons limpos, rasgando nuvens e clareando o azul. Aos poucos, tudo se ilumina. Nos canteiros, flores acenam, e as cores parecem vibrar mais. É como se o domingo trouxesse uma promessa silenciosa: a de que nem tudo está perdido. Um posto de combustíveis aberto indica o retorno à rotina. Há quem se prepare para u...

Intensidade nos propulsiona

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  Intensidade nos propulsiona O raro leitor, como diz aquele cronista hipócrita, sabe que nossa vida é feita de escolhas. Imaginava que podemos decidir o ritmo, a intensidade empregada, conforme nossa conveniência. Com o passar do tempo, após várias experiências vividas, penso que o sucesso depende muito da intensidade que colocamos. O morno é cômodo, mas não ajuda na obtenção de melhores resultados. O jovem que planeja sua carreira, que inicia uma faculdade, orientado nas notas necessárias para conclusão, pode concluir o curso, mas ficará entre os melhores se dedicar com afinco para, depois, fazer frente ao mercado de trabalho. O trabalhador acomodado, que faz o mínimo para não ser desligado, sobrevive. Mas em geral não é promovido e fica estagnado. O outro perfil, aquele que entrega sempre um pouco mais, tem iniciativa, participa, assume mais riscos, tende a crescer e ter mais recompensas, ascendendo profissionalmente. Vemos muitos profissionais com vasta experiência e à beira da...

Dormindo com o inimigo. Fraudes, desvios, malversações

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Recuperei hoje o texto, abaixo, escrito ainda em 2015 e não publicado. Um pensar e alerta sobre fraudes, desvios e desmandos que pessoas podem cometer intencionalmente nas organizações. Vai aqui postado numa homenagem ao amigo Controller Mateus Solana,  expert na área, que inclusive me presenteou com seu livro Fraudes, Riscos e Prevenção.  Dormindo com o inimigo. Fraudes, desvios, malversações nos negócios                         -  Celso Gagliardo - Enquanto você trabalha duramente na direção de seus negócios, planejando, desenvolvendo produtos, ampliando a carteira de clientes, analisando indicadores e corrigindo os rumos, algo pode estar minando aos poucos o patrimônio do empreendedor. Afirmações como essas soam estranho, de certa forma. Mas a vivência no mundo dos negócios permite garantir que nem tudo é ético, correto, dentro de uma organização. Organizações são feitas de pessoas, e pessoas falham, são impe...

Sérgio Sárapo. O músico que passou e ficou entre nós

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  >>>   Sérgio Sárapo foi um publicitário de sucesso, compositor e músico refinado da Bossa Nova e MPB, que morou durante 15 anos na Usina Santa Bárbara, da Santa Bárbara d’Oeste de outrora. Fez muitos amigos, que não se separaram do coração mesmo à distância, pois foi ganhar a vida em São Paulo e depois, nos Estados Unidos, onde faleceu em Denver, aos 25 de outubro de 2020, aos 79 anos. Deixou músicas que falam da cidade, dos amigos, da praça, da Usina, como “Oh Santa Bárbara querida”. Foi homenageado com o título de Cidadão Barbarense. Essa crônica saiu nos jornais da região quando veio rever amigos em SBO e fez um show intimista, em julho de 2015, no salão nobre da Secretaria de Educação. Deixou saudades e o escrito vai para o Blog, em sua homenagem. Sérgio Sárapo: Show para não esquecer                               ...

Ressonância. Exame que lembrou a música Era um garoto...

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  Ressonância – exame que lembrou a música “Era um garoto...”                              - Celso Gagliardo - O passar do tempo e a vida de sênior — cada vez mais longeva, graças à modernidade e a uma boa dose de comprimidos diários — trazem também alguns momentos de apreensão: exames, expectativas e aquela ansiedade exacerbada pela espera dos resultados. Eu, que nunca fiz questão de correr para consultas médicas e tampouco nutro prazer em experimentar as últimas novidades tecnológicas na área da saúde, acabei me rendendo. Precisava fazer uma ressonância magnética para conferir a situação da próstata. É claro que antes dei uma espiadinha no doutor Google. Ele ajudou em algumas coisas... e aumentou minha apreensão em muitas outras. Mas, ouvindo a voz da experiência (e o eco da minha consciência), marquei o exame mesmo com o risco da Covid ainda figurando na bolsa de valores e desvalores da vida cotidiana. ...

Desafio da gestão de Pessoas apavora Líderes

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Desafio da gestão de Pessoas apavora Líderes                                                                                                 -  Celso Gagliardo   -  Em nossa rotina de orientar e treinar lideranças do chão de fábrica deparamos com profissionais animados e esperançosos de crescimento em carreira. Esses Líderes respondem, nas exposições dialogadas, que suas maiores dificuldades ao liderar estão concentradas na gestão de pessoas. Alguns suam frio com as situações impostas pelos subordinados. Pessoas surpreendem para o bem e para o mal. Pessoas são criativas, bondosas, e também egoístas; Por vezes volúveis, divergem, contestam e as gerações mais novas questionam muito, querem participa...

O fechamento das Bancas de jornais e cheiro de vida

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>>>  Conectado à informação, fr equentei por muitos anos bancas de jornais e revistas para apreciar as enfileiradas manchetes. A Internet fechou muitas bancas. E quando a de meu bairro também baixou sua porta fiquei cabisbaixo, refletindo... e deu essa crônica, à época publicada no Liberal.                            O f echamento de bancas de jornais e cheiro de vida                                                                                                   - Celso Gagliardo - Sempre que vejo um comércio ou serviço baixar as portas, meu coração dá um tropeço. Não é só pelo negócio em si — é pela história que se fecha...

A taxinha furou o pneu do trem...

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                                                                        Amigo inseparável dos papos do "café do grupo Ademir", Josué MASTRODI me contou algumas passagens de sua vida bem vivida. Uma delas é de como enfrentava a classe barulhenta com tantos jovenzinhos a mil por hora. E deu esta leve crônica publicada em homenagem ao professor. A taxinha furou o pneu do trem ...                          - Celso Gagliardo -  As agruras dos professores para conter a energia vulcânica de crianças e adolescentes dariam um livro — e dos grossos. É consenso que hoje é mais difícil, com a tal “liberdade excessiva” e o desregramento social. Mas, cá entre nós, em tempos antigos também havia desafio… e muita criatividade para domar a tropa. Tenho o priv...

RH, mais que profissão, foi paixão

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   RH em1990 - Uma de nossas paixões foi gestão de pessoas, a atividade que começou legalista chamada Departamento Pessoal, e depois se ampliou inspirada muito nos RIs das empresas multinacionais americanas e europeias. Vivemos o período dessa transformação e há décadas já ajudávamos divulgando o conceito de Recursos Humanos, como se vê nessa inserção na capa da página de Classificados do jornal Diário do Povo de Campinas, de 8 de abril de 1990. Do papel amarelecido, para o Blog.                                                                                                                          

Zé Luiz, o Zelo, vida curta que fez história

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>>>  Graças ao dileto amigo Emerson Matheus conseguimos resgatar essa publicação do Diário de SBO de maio de 1990, quando registramos o passamento do amigo Zé Luiz, o Zelo, moço humilde que teve uma bonita história. Ele chegou a ser vereador pelo MDB, e era substituído nos afastamentos pelo pai do Emerson, o Alvaro (Sapinho) Matheus, figura emblemática do futebol do Internacional, da Contabilidade, de tantos amigos do esporte, e mesmo do rádio da SBO. Zelo foi um amigo muito próximo na juventude; deixo aqui, abaixo, uma homenagem a ele.  Zé Luiz, o Zelo,  vida curta que fez história                                                                                                 ...